Durante encontro no Palácio Guanabara, governantes sinalizaram apoio a pedido do setor industrial
Os governadores que integram o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) participaram, na tarde desta sexta-feira (3/3), no Palácio Guanabara, no Rio, de uma reunião de trabalho com representantes das indústrias das regiões. Durante o encontro, o setor industrial pediu o apoio dos governantes em prol da Reforma Tributária.
– Defender a indústria é defender a nossa arrecadação, o nosso emprego, o nosso desenvolvimento. Não temos o menor interesse de que a indústria saia prejudicada. Há todo interesse pela reforma – disse o governador Cláudio Castro, lembrando que conta com a capacidade técnica dos representantes das indústrias para auxiliar também aos chefes de Estado.
De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), responsável por 23,9% do PIB nacional, a indústria responde por 38% da arrecadação dos tributos federais, ICMS e Previdência, com uma carga tributária média de 46,2% do seu faturamento, quase 20% a mais do que a média dos demais setores.
Segundo o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, a alta carga tributária no Brasil é um dos principais entraves ao crescimento econômico, o que reduz a competitividade da indústria nacional e prejudica a geração de emprego e renda.
– A Reforma Tributária é medida urgente para ampliar a geração de emprego e renda, tornando o Brasil um país mais forte e justo – destacou Eduardo Eugenio.
Ainda durante o encontro, os representantes do setor industrial frisaram ser fundamental a aprovação de uma ampla reforma da tributação que tenha como base o consumo e que assegure simplificação, neutralidade, transparência e isonomia entre os diversos setores da economia.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ressaltou a necessidade do trabalho integrado entre os estados e o setor industrial.
– Entendo que temos que trabalhar junto às federações e indústrias, porque, no momento de mobilizar as nossas bases parlamentares, isso será fundamental. Se a indústria estiver alinhada com os estados, teremos mais chances de ter êxito com uma boa reforma – disse.
Fonte: Governo do Estado.
